A partir dos 40 anos, tanto os homens quanto as mulheres, começam a perder massa e força muscular. Este sintoma é progressivo e degenerativo; tendo como causa o envelhecimento, sendo conhecido pelo nome de sarcopenia. Os principais sintomas são fraqueza muscular, dificuldade em realizar atividades físicas e outras. Tanto o médico geriatra como o clínico com o auxílio de alguns exames podem atestar essa perda de massa muscular — evitando em alguns casos e prevenindo em outros a chamada obesidade sarcopênica que se caracteriza pelo alto teor de gordura no organismo.
Com o passar dos anos adotar um estilo de vida mais saudável, principalmente, após os 50 anos passou a ser uma necessidade. A prática regular de exercícios físicos, aliada a uma alimentação “balanceada” com vários nutrientes, tornou-se necessidade para se evitar quedas e dores constantes . A sarcopenia é uma situação que afeta a musculatura após os 60 anos — em razão dessa perda da massa muscular — gerando uma obesidade prejudicial. Por isso, é recomendável programar uma sequência de exercícios começando pelo alongamento seguido do aquecimento como fazem todos os atletas, mas em menor escala. Reúna uma sequência de boas atividades físicas, alternando-as durante a semana. O objetivo não é ter músculos fortes para chamar a atenção, mas sim a saúde física e mental.
Contudo, há outra doença que atinge os idosos e necessita ser identificada e diagnosticada o quanto mais cedo possível: Alzheimer. E, neste aspecto, chega ao Brasil “o exame Precivity AD2, que a partir de uma amostra de sangue simples ajudará a identificar a doença ainda em estágios precoces”. E, o grupo Fleury tomou a iniciativa de colocar o teste no mercado brasileiro, conforme informa o Estadão. Será menos invasivo e seu custo 1/3 mais barato. Uma agulha coletará o líquido da medula espinhal. Deverá ser aplicado em pacientes que já apresentem sintomas ou sinais de declínio cognitivo. A demência decorre de um déficit cognitivo que gera a incapacidade para atividades usuais da vida diária. Porém, a causa do Alzheimer ainda não é clara, conforme o Ministério da Saúde. Não tem cura, mas alguns países usam drogas em fase experimental. Resta-nos aguardar por um futuro melhor, sem o abandono dos tratamentos já existentes.
Porém, concluindo, a atividade física, por melhorar o cérebro e a saúde mental, é fundamental; aliando-se àquelas atividades que exigem raciocínio. O idoso não precisa ser sarado. Basta estar sempre curado.
Manaus, 26 de setembro de 2023
JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE
Ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 -OAB/AM