O mundo já passara por duas guerras mundiais e várias outras pontuais, onde as mortes do ser humano de nada serviram diante da ganância pelo domínio dos supostos vencedores. Afinal, nunca pensaram num futuro para todos, muito menos no fato de que aquelas circunstâncias a nada conduziram.
Geraram nações escravizadas com seus povos humilhados e perseguidos; enquanto outras mergulhadas na ânsia pelo poder, sufocaram seus povos; restando hoje aqueles ditadores tiranos que alimentam o pior dos crimes: ignorar a realidade de seus filhos, todos sem futuro, famintos, desnutridos, sem escolaridade e sem assistência médica.
Assim, que política deverá a humanidade desenvolver para que os jovens tenham futuro: já que só há um meio de enfrentar o caos: mostrar a verdade. O mundo gira e não se pode desanimar… viemos para lutar e vencer e não para sermos subjugados por desalmados, verdadeiros tiranos.
Um dos péssimos resultados herdados reside na imensa inversão de valores que ocorrera nas últimas décadas, a qual aniquilara metade dos capacitados que sobreviveram, mas que não fora suficiente para deixar de ter a Nação profissionais habilitados em todos os segmentos, muito menos de ter hoje universitários com metade dos conhecimentos daqueles que se graduaram nas décadas de 60 e 70. Por isso, e não é sem razão, que o novo Ministro da Educação, pastor presbiteriano, fizera questão de salientar em seu discurso que “respeitará os valores da família”, bem como os “princípios constitucionais da laicidade do Estado e do ensino público”.
Nunca fomos e nem seremos contra o sucesso profissional de quem quer que seja, mas sentimos hoje decorrente do avanço da tecnologia em todos os segmentos que muitas funções desapareceram e com ela o sonho de uma vida não realizado.
Esse gosto amargo é que deve ser enfrentado pelo Ministro da Educação na tentativa de oferecer aos “excluídos”, em razão da falta de qualificação, uma nova etapa em suas vidas e com isto deixar em todas a indelével marca da superação por seus próprios méritos.
Por isso, deverá lutar junto ao Congresso para que o Fundeb volte a tramitar para o bem dos que dele necessitam; adotando-se as providências cabíveis para a realização do ENEM, sem antes tratar da retomada das aulas presenciais principalmente junto ao CNE, órgão hoje de discutível atuação.
Tem o Ministro boas intenções, mas devemos orar para que sua grandeza de espírito e sua formação contribua para um novo início em nossa combalida educação. E, onde há Fé, há valores e não ideologia; até porque tem o Ministro sabedoria e experiência para extrair de si o melhor. Tanto isto é verdade, que fizera questão de elogiar a atuação dos técnicos do MEC na condução do projeto que será apreciado pelo Congresso, destacando a forma “responsável e competente da relatora”.
Mas não devemos esquecer que a sociedade civil é o que o país tem de melhor; cabendo-lhe em todas as circunstâncias pressionar o poder público, exigindo resultado e não a inércia, muito menos o desrespeito. Afastar as motivações partidárias e lutar pelo fortalecimento do FUNDEB é o mínimo que se espera de todos porque a luta pela diminuição das desigualdades deverá ser o foco na eterna busca da prosperidade.