Diferentemente da escrita que é um ato solitário, eu não consigo escrever uma linha com barulho, som ligado, gente falando; eu preciso de silêncio para escrever, publicar um livro é trabalho coletivo, feito por muita gente.
Ou seja, ninguém pública um livro sozinho. Por exemplo, o meu último livro publicado: “Filhos da Quarentena – A esperança de viver novamente”, só foi possível porque eu recebi apoio de muita gente, principalmente dos meus amigos e familiares.
Na publicação de um livro, as parcerias são fundamentais. E para demonstrar a importância dessas parcerias, destaco aqui os dois primeiros parágrafos de cada um dos profissionais que apresentam o meu livro.
Em primeiro lugar, a Psicóloga Jussara Damasceno de Souza. “Devo confessar, de início, que quando estava lendo os contos que compõem o livro Filhos da Quarentena: a esperança de viver novamente, do professor e filósofo Luís Lemos, uma palavra não saía da minha mente: esperança. E na medida em que eu ia avançando na leitura, essa palavra com apenas nove letras e com um significado que transcende o alfabeto da alma humana, ganhava vida própria.
Dessa forma, é realmente impressionante como as histórias narradas nesse livro têm o poder de tocar num dos temas mais doloridos da alma humana: a morte e, ao mesmo tempo, de nos devolver a esperança de viver novamente. No entanto, o autor faz isso de forma leve, sensível e poética, destacando a força, a coragem, a fé e a empatia dos personagens para continuar vivendo numa sociedade onde impera a dor e o medo”.
Em segundo lugar, o Historiador Jonas Araújo Pereira Júnior. “Você já parou para refletir sobre o impacto da Pandemia da Covid-19 sobre o seu cotidiano? Sobre como esse “novo normal” está deixando marcas profundas nas relações sociais? Na obra “Filhos da Quarentena: a esperança de viver novamente”, o filósofo e escritor Luís Lemos mergulha numa série de contos literários que nos levam a refletir sobre o tempo presente.
No momento que essa obra está sendo publicada, o país ultrapassa a marca de 500 mil vidas ceifadas. São sonhos não concretizados, projetos interrompidos, famílias desfeitas. Diante desse cenário, nosso escritor constrói personagens e histórias que seguem buscando sobreviver em um país despedaçado, corroído pelo senso comum, mas esperançoso na fé de que um dia melhor há de chegar”.
Em terceiro lugar, a Enfermeira Idehize Oliveira Furtado. “O livro Filhos da Quarentena: a esperança de viver novamente, do filósofo, professor e escritor Luís Lemos, nos traz em cada narrativa o poder de aguçar a nossa curiosidade e o desejo de um final feliz, tal qual desejamos para a realidade em que estamos vivendo.
A obra é fascinante quando o autor é capaz de retratar as sombras que cada personagem carrega: o medo do desconhecido, da morte, do invisível, o desespero, as angústias, as dores, as tristezas, as incertezas. As narrativas expõem o que de fato estamos a viver nesta pandemia do covid -19 ou seria um “pandemônio”? Um misto de emoções, e de contestações de valores e saberes”.
Por fim, por toda ajuda e apoio que recebi na publicação do meu novo livro, pelas parcerias, digo como o Salmista: “Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre. Na minha angústia clamei ao Senhor; e o Senhor me respondeu, dando-me ampla liberdade. O Senhor está comigo, não temerei. O que me podem fazer os homens? O Senhor está comigo; ele é o meu protetor.” (118:21-26)