15 de outubro de 2024

O futuro da economia – o 6º ciclo

E agora? 2020 passou, o quê representou para você? A pandemia do COVID-19 antecipou tendências e agravou a crise econômica mundial. O que nos reserva o futuro? Nossas reflexões poderão alterar o futuro que se almeja? O que será do emprego? Home office? Emprego remoto? Existirá aposentadoria, ainda? O que faremos, então? São tantas as incertezas, que tornam nossas reflexões tão importantes que nos leva da realidade crua à utopia “exequível” nesse imponderável tempo incerto. Guerras, inimigos invisíveis, fim acelerado das energias de combustíveis fósseis, superpopulação, saturação dos recursos naturais do planeta, o aumento do Coᴤ na atmosfera, e a água doce? E o meio ambiente e as crises climáticas? Como será a produção de alimentos sem chuvas? O consumismo mudará? Aumento significativo maior da pobreza.

E a que ponto (ciclo econômico) estamos nesse capitalismo avassalador? E o tempo de pós pandemia? Como que será? Fim do papel-moeda? E dos Bancos físicos? Pix, PicPay? Então, como será? Como pesquisador economista do Clube de Economia da Amazônia (CEA) se tem o dever do exercitar o futurismo que neste tempo que se impõem e que chamamos de “Esquina do Amanhã”.

O futuro que nos preocupa, não será mais “um outro normal”, mas outro novo estágio que as sociedades do mundo terão que trilhar, pós guerra virológica, que eliminará cerca de mais de 10% da população mundial e nesse novo ano se iniciando, é comum pararmos para reflexões e planejamentos para os próximos meses ou anos. Mas, estamos vivendo um dos períodos mais decisivos e influentes da raça humana. Agora se questiona: o que acontecerá com a economia pós COVID-19?

É possível que a recuperação seja mais célere? São tantos questionamentos que se faz depois de sermos atingidos por um inimigo invisível inesperado (‘black swan’), colocando a humanidade de joelhos, ricos e pobres. Então, realmente, poderemos aniquilar a raça humana por guerra virológica e/ou bacteriológica, como armas para uma catástrofe a nível global? Assim como, a guerra nuclear ou outras pandemias mais agressivas que o COVID-19, podem até ser improváveis, mas não impossíveis.

E, como pesquisador, na Economia se observa que o capitalismo se movimenta em ciclos de expansão e recessão (de 40, 50, 60 anos), que podem ser longos ou curtos em espaços de tempo, conforme a Teoria dos Ciclos, desenvolvida pelo economista Nikolai Kondratiev, segundo o qual a cada ciclo se esgotando normalmente com graves crises, que mudam profundamente a ordem mundial vigente, e um novo ciclo se iniciando com importantes inovações tecnológicas.

Como acontece atualmente, exemplo: O Polo Industrial de Manaus (PIM-ZFM) com seus 54 anos de existência, polo com elevada tecnologia e que se encontra em um ponto de inflexão tecnológica com forte influência internacional e a Indústria Automobilística.

Como economista do CEA, entendemos que a pandemia provocada pelo COVID-19 acelerou o capitalismo mundial a um novo ciclo e que muitos ainda não se deram conta, pois para os pesquisadores as ocorrências da cibernética, a robótica, a inteligência artificial, os blockchains (a system in which a record of transactions made in bitcoin or another cryptocurrency), a realidade virtual, a manufatura inteligente e a indústria 4.0, representaram muito bem essa transição do 5º para o 6º ciclo que se inicia pós pandemia ou está em curso, exemplificando com o fim dos carros movidos a combustíveis fósseis, o aumento de Parques Eólicos E Solares no mundo e no Brasil, etc, já podemos prever que as inovações tecnológicas que serão sua base virão da inteligência artificial, ampliando-se a utilização/uso da biotecnologia, da nanotecnologia, da biomimética, da medicina avançada e tantas outras áreas inovativas com outros projetos de produtos que ainda não conhecemos, até então.

Caminha-se, para uma sociedade 5.0, como pontuam os especialistas, uma sociedade que será marcada por grandes alterações no consumismo mundial, mais voltada à computação quântica, à sustentabilidade do planeta e ao bem estar das pessoas e à solidariedade, com mais foco nos instrumento da medicina e suas variações afins. Como discutem o pessoal do CEA, há muitas incertezas, possibilidades e probabilidades que nos tomam de surpresa. Enquanto buscamos  simplificar os fatos, dentro do senso comum que domina, fazendo relações de por quê e porque (acontece por causa disto), o que são totalmente falaciosas. Vê as as possibilidades e oportunidades é fundamental para a vida de qualquer organismo (pessoa ou empresa). →continua

Nilson Pimentel

Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

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