14 de setembro de 2024

Liderança e as Práticas das Relações Humanas

Eu realmente acredito que liderança na prática é a prática das relações. É um profundo olhar para dentro, mas busca de trazer luz para todo o seu potencial e fazer fluir o melhor em você e assim ser referência da busca constante pela evolução.

Neste caminho  continuo em ser o melhor que se pode ser, estabelecer conexões de amor e verdade com as pessoas ao seu redor, sejam seus liderados diretos ou não. 

Nesta relações pessoais, a oportunidade de aprender e ensinar, ajudar e ser ajudado, apoiar e ser apoiado. A troca mútua de seres humanos interligados de alguma forma: um objetivo profissional, uma harmonia entre vizinhos, um desenvolvimento como colegas de classe e tantas outras relações onde a liderança simplesmente flui. 

Inclusive nesta boa prática, sermos capazes de identificar quem não fará sentido em nossa convivência, mesmo que esporádica. Sim, algumas pessoas em suas próprias jornadas não estarão em sintonia com a sua, e, tudo bem por isto.

Esta parece uma lição simples no papel, mas eu precisei de algumas experiências bem negativas para entender que existem inícios e fim ciclos nas relações com amigos, com parceiros e até com clientes. Existem momentos em que parece ilógico ter que sair da vida de alguém ou permitir, de coração aberto, que alguém vá embora.

Para a liderança, muitas vezes aparecem em pedidos de desligamentos ou necessidades de demissões que muitas vezes se transformam em sofrimento antes, durante e depois. Vale muito entender quais ações não foram feitas, porque é tão difícil entender e aceitar, bem como porque mesmo quando se foram a sensação de não ter deixado partir ou de algo ficou por ser feito ficam remoendo a mente. 

Um outro ponto relevante das relações de liderança também é compreender que na seleção o mais importante são as competências avaliadas dentro do FIT Cultura e isto significa reavaliar seus conceitos pré-estabelecidos para não decidir excluir alguém por discriminação, preconceito ou má avaliação do que realmente importa.

E na convivência do dia a dia? Será se você tem avaliado bem o desempenho com fatos e dados, com entregas reais, com comportamentos em ação ou tem considerado suas preferências e pessoas com quem tenha mais afinidade? 

Por falar em pessoas com mais afinidade. Tudo certo com isto também. É claro que existem perfis que combinam mais com você. Tem pessoas que compartilham de interesses mais próximos dos seus e acabam gerando mais intimidade. Todos nós, merecemos amigos que comunguem de nossa intimidade com quem possamos contar independente da relação profissional e muitas vezes encontramos estas pessoas no trabalho.

Não considero um erro você ter relações específicas com alguns que terão acesso aos seus modos de trabalho e ter o melhor do seu profissional, mas não terão acesso ao que é mais profundo com você. É preciso maturidade para entender como agir em cada um destes contextos. Tanto em você quanto aos membros de seu time, mas por experiência própria, é possível. 

Se pensarmos que a base de todas as relações é a confiança, sentir-se seguro em limites diferentes com cada uma das pessoas, é tão natural que até poderia ser mais simples entender que não existe nada de errado comigo, com você ou com qualquer pessoa da sua convivência em seus limites de interação a partir da experiência diária e que algumas passarão a vida toda ao seu lado, porque você escolheu ou porque foram escolhidas por outros, mas nunca saberão um grande segredo seu. 

Eu instigo você líder a vencer o desafio de aprimorar seus pensamentos para que acredite mais fortemente na força das boas relações, mas que também transforme seus sentimos para eliminar qualquer medo de aprofundar-se no conhecer e reconhecer as pessoas e assim também consiga renovar seus comportamentos no rumo a boas lembranças de todas as pessoas que passem na sua vida. 

Cíntia Lima

é Psicóloga, Master Coach e Mentora Organizacional [email protected] - 92 981004470

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