Realmente, se está a vivenciar tempos de incertezas. Mudanças, nem sempre são positivas ou favoráveis, além dessa pandemia COVID-19, a sociedade se encontra atônita com todo esse processo de politização que se encontra esse processo de combate da pandemia, e em cheque de uma democracia enfraquecida, corroborando para isso, um judiciário que se arvora “soberanos deuses”, provocando instabilidade jurídica no país, num espaço político confuso, fraco, acovardado frente às necessidades mais prementes de uma Nação empobrecida por decisões errôneas de governos, federal, estadual e municipal, quanto ao que o POVO necessita e precisa nesse momento que se vive.
Esse é um cenário geral brasileiro bem grave, em nosso entender. Na Economia, crescente o desemprego, aumento do espaço de desigualdades sociais, a fome que grassa na parcela da população da base piramidal, aumento do ‘custo de vida’ e com isso aumento da inflação, aumento de preço dos combustíveis que arrasta a maior cadeia de negócios existente no Brasil, provocando aumento de preços generalizados, e o desânimo geral das pessoas em sociedade.
Destaca-se que nem o processo confuso de vacinação tem provocado o restabelecimento da confiança das pessoas, pelo contrário, há uma crescente insatisfação geral com essa parafernália crescente que ninguém sabe onde tudo isso vai chegar.
As discussões no Clube de Economia da Amazônia (CEA) tornam a dialética bem acalorada, para os pesquisadores economistas, só existirá um esforço conjunto para reconstruir certo equilíbrio de ordenamento Institucional no Brasil, se os arranjos internos forem produzidos focando os benefícios da Nação Brasileira, superando o horizonte temporal (inclusive eleitoral e nada de defesa de interesses individuais, incluso os políticos e os “soberanos e deuses” do judiciário) e que se avance no controle da crise econômica e da Covid-19.
Sem embargo de outras conotações, se pode considerar ser necessário um conjunto de eventos assim, com o controle da pandemia, com os polarizados surtos nacionais direitistas e esquerdistas e com nossa enorme exclusão social, com a necessidade de reformas econômicas, políticas e sociais, poderão ser o grau que se precisa para alcançar um novo equilíbrio Institucional no Brasil ou será uma nova ordem? Ou prevalecerá a continuidade da “desordem” que se encontra? Assim, o pessoal do CEA, entendem que o Brasil deve resgatar o que nesses últimos 30 anos foram desmontados ou deixados se perder, como o desprezo ao SUS – Sistema Único Saúde, ao Sistema de Ciência Tecnologia e Inovação (C,T &I), ao desmonte das Universidades Federais e ao Sistema Educacional Brasileiro, principalmente quando se viu que o Governo preferiu construir Vilas para a Olimpíada e os caríssimos Estádios de Futebol.
E por aqui no Amazonas tivemos a construção da Ponte Rio Negro, sem focar prioridades quanto às UTI’s em Hospitais na Capital e nos Municípios do Interior do Estado, sem consolidar um Sistema Estadual de Saúde, sem focar no Desenvolvimento Econômico Regional que se encontra estagnado até hoje. Por tudo o que provoca essa pandemia COVID-19, os economistas do CEA reputam como necessária e premente ao povo, é um novo auxílio emergencial que minimize a fome que as pessoas estão passando.
No entanto, que se viu e vê, são os governadores, os prefeitos e suas políticas, por conta de decisões daqueles “soberanos deuses” agirem de forma autoritárias prejudicando o povo, em nome de se preservar a saúde pública no intuito de barrar o processo de contaminação do vírus. Contudo, esses, precisam dos recursos federais para suas decisões no combate ao COVID-19, os quais por vezes se locupletam no processo, sem materiais e insumos suficientes (como oxigênio hospitalar), como testes, sem leitos de UTI’s necessárias, sem respiradores apropriados, sem tratamentos protocolares pré-definidos, e com quantidades insuficientes de vacinas, fazendo com que o confinamento e o lockdown prevaleçam.
O que preocupa os pesquisadores econômicos do CEA, é como as pessoas confinadas sairão de suas casas? Que mercado de trabalho os espera? De forma a sociedade se reorganizará no pós COVID-19, se houver? E o Brasil, como será equacionado, política, econômica e socialmente num futuro, pós crise pandêmica e pós processo eleitoral 2022?