18 de setembro de 2024

Frustrações que impulsionam o seu sucesso

Divulgação

É óbvio que manter-se entusiasmado quando tudo é favorável parece ser mais fácil. Gerar resultados com todos os recursos disponíveis é mais simples. Manter-se motivado, quando os planos seguem perfeitamente, sem necessidades de ajustes é quase que orgânico. Flexibilidade de ação também não parece ser tão complicado quando não precisa adaptar suas caracaterístas em nada.

Mas a vida real, e principalmente a vida real de quem consegue chegar aos seus objetivos apesar de todos os obstáculos e desafios, é marcada por frustrações com a consciência de que algumas ideias se materializam com muita rapidez, e outras porém, parecem não cooperar tanto assim conosco.

Como atuo com consultoria, mentoria e coaching há anos, já conheci e me deparei com muitas pessoas. Algumas delas em suas redes sociais são determinadas, dão conselhos, criam vídeos de impacto motivacional, mas foram fortemente frágeis diante de feedback corretivos e não suportam, fora do vídeo, entender que precisam se renovar em comportamentos para chegar ao atingimento de suas metas, que teimar diante de uma estratégia que não vem funcionando não vai levar a lugar nenhum, e que aparência não cria solidez. No fundo, percebo uma coisa em comum, sem entrar no viés psicológico.

O que vejo em comum é a baixa capacidade de transformar frustrações em mola propulsora para um novo nível de entendimento de crescimento. É transformar a frustração em imã que atrai o se quer, e afasta de onde não deve voltar. É transformar a frustação em canal de conhecimento para outro estágio de aprendizado.

Passar muito tempo remoendo a frustração não gera performance. Passar muito tempo evitando a frustração, “fingido”que pode dar certo, não gera performance. Passar muito tempo acreditando que é possível percorrer uma estrada sem frustrações, não gera performance.

Quando temos uma causa profunda que responde em nosso coração o porque fazer o que fazemos, nos manterá focados, mas não direcionados para seguir sempre a mesma fórmula quando esta não funciona mais. Continuaremos a dedicar nosso tempo e nossa vitalidade para esta realização, mas sem planos rígidos e inflexíveis.

Toda e qualquer trilha que você pensar neste momento será marcada por frustração que pode fazer com que você entenda como não cair neste buraco novamente. O que fazer para não se relacionar mais com este tipo de pessoa. Como fazer para não repetir os mesmos erros. O que aprendeu que não sabia ainda, e este ser o ponto de partida e não o de estagnação.

Como uma bola de tênis que bate de raquetada em raquetada sem perder o seu estado original. As ocasiões em que não deu certo, errou, não funcionou, são experiências para arejar a mente, transmitir coragem e levantar com ânimo de quem ficou decepcionado, triste, com raiva por não ter conseguido. E esta insatisfação é uma poderosa para fazer olhar por todos os lados, inclusive para dizer não aguento mais, vou fazer diferente agora!

Estou falando de frustração, mas você lembra o que significa? A frustração é o sentimento de perda em que você se sentirá derrotado e incapaz por não obter algo que deseja, apesar de seus esforços para consegui-lo. Sendo assim, se sentimento é o que nos impulsiona a agir, que tal usar o sentimento de perder, que acaba trazendo uma forte emoção de raiva, e a “agressividade” da raiva transformar em pensamentos positivos que impulsionam para uma nova ação?

Sabe aquele momento em que alguém disse que você não conseguiria e você foi lá e fez? O ciclo é o mesmo. Frustração de alguém desacreditando em seu potencial, gerando a raiva na dosagem correta para se conectar com uma energia interna, mobilizadora de alternativas para encontrar meios e recursos de realização.

A briga que impede este impulso assertivo de realização são as muitas vezes que queremos usar a raiva da frustação para discutir os motivos que levaram as pessoas não acreditarem, ou usar a tristeza da frustração para mergulhar no “não consigo mesmo”, ou usar o medo da frustração e paralisar.

E se usarmos a adrenalina da raiva de ter dado errado para o vigor de novas ideias?

E se usarmos a reflexão da tristeza para gerar o autoconhecimento de outros recursos internos?

E se usarmos o alerta de proteção do medo para reavaliar o planejamento e analisar outras possibilidades?

E se, mesmo com a frustração de ter estudado tanto e não ser aprovado, de ter entrado em um novo emprego e não ser o que você imaginava, ter se dedicado tanto e ter sido demitido, cultivar uma amizade e se perceber abandonado, decidir que independente do cenário, você for buscar os aprendizados, usando como fonte, todo o amor e alegria que já nasceu em sua identidade de criatura feita para ser mais que vencedora?

Lembre-se que não depende só de você a forma como seus amigos, marido, esposa, líder vão se comportar, mas podemos nos dedicar a aprender a lidar com a frustração quando for inevitável, para impulsionar o novo ciclo do profissional que você se tornará, de amigo que você manterá, de família que você construirá, e de vida que você escolhe ter.

*Cintia Lima Psicóloga, Master Coach e Mentora Organizacional [email protected] – 92 981004470

Fonte: Cíntia Lima

Cíntia Lima

é Psicóloga, Master Coach e Mentora Organizacional [email protected] - 92 981004470

Veja também

Pesquisar