Semana passada, o presidente da FAEA, Muni Lourenço, enviou ao governador do estado, Wilson Lima, sugestões de medidas para minimizar os impactos econômicos que estão atingindo o setor rural do Amazonas. Entres os pleitos, estão:
- Que as dívidas dos produtores rurais junto a AFEAM que estão vencendo neste período sejam postergadas automaticamente, parceladas e renegociadas levando em consideração o atual cenário;
- Que seja definido limites de financiamento a produtores rurais com áreas já consolidadas sem burocracia;
- Que seja concedido financiamento a agroindústrias, associações e cooperativas, à título de capital de giro, para a compra da produção, estocagem e comercialização futura, sem burocracia, com a agilidade que o momento nos obriga para gerar emprego e renda no interior;
- Que o PREME continue comprando a produção para entregar aos alunos (em casa) e/ou programas sociais;
- Que a ADS continue comprando produtos regionais dos feirantes/produtores que participam das feiras coordenadas pela agência para doação a programas sociais;
O atual governo tem sido extremamente sensível, presente e atendendo os pleitos voltados ao setor primário. Além disso, já fez resgates históricos, de décadas, em apenas dois anos. Certamente vai avaliar, em conjunto com as equipes do Sistemas SEPROR, AFEAM e SEMA/IPAAM, e atender os pleitos da FAEA, que são os pleitos do setor primário, dos mais de 300 mil produtores rurais.
Agradeço ao Sistema FAEA/SENAR/FUNDEPEC pela constante defesa dos produtores rurais do nosso estado. A seguir, divulgo trecho da matéria e dos assuntos citados no documento da FAEA enviado ao governador do estado: “…Entre as solicitações estão o retorno das compras da produção dos produtores rurais e feirantes cadastrados pela Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) para doação aos programas sociais; a continuidade das compras do Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) de produtores individuais e de grupos formais para direcionar a programas sociais; a liberação de financiamento, desburocratizado ao máximo, para agroindústrias regionais, associações e cooperativas agropecuárias, a título de capital de giro.
A FAEA também solicita na carta que, no âmbito do crédito emergencial, sejam definidos limites de valores de financiamento em áreas já consolidadas para disponibilizar ao produtor rural, principalmente sem as exigências ambientais que estão dificultando acesso ao crédito. Por fim, o documento solicita que as dívidas dos produtores rurais em contrato junto a AFEAM que estão vencendo neste período sejam postergadas automaticamente, parceladas e renegociadas, levando em consideração o atual cenário…”.