Nilson Pimentel (*)
The development process of a region, which presupposes its economic growth, will depend on the region’s capacity for social organization, which is related to factors such as increased regional autonomy for decision-making; the increase in the capacity to retain and reinvest the economic surplus generated by the local growth process; a growing process of social inclusion; and a permanent process of conservation and preservation of the regional ecosystem.
Em outubro, os eleitores brasileiros irão decidir, por escolha individual através do voto secreto, que forma de Estado e qual o regime de governo guiará o Brasil nos próximos anos. O Brasil é uma República Federativa formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em um Estado Democrático de Direito, com Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) independentes e coesos. Com governo presidencialista e com concentração do chefe de governo e o chefe de Estado na figura de uma só pessoa, o Presidente, neste sistema os governantes devem ser escolhidos pelo povo, sendo assim, através da democracia. Regime democrático pode ser entendido como aquele em que o poder é emanado do povo, um regime que proporciona voz e ação à população através da criação de leis, fiscalização, escolha dos representantes, direta ou indiretamente. O Povo Brasileiro não precisa adotar mudança de regime de governo, levar o Brasil a um governo autoritário, que governe conforme sua arbitrariedade em todos os níveis governamentais, sistema antagônico à Democracia, como na Venezuela, Nicarágua, Coreia do Norte, etc. Pensem bem sobre que escolha você fará, estude os candidatos apresentados, essa escolha dependerá o futuro dos teus filhos !!! De volta ao tema central do artigo, no Amazonas, a sociedade amazonense tem que participar diretamente das questões políticas do desenvolvimento econômico regional, não depender somente de seus representantes estaduais na Assembleia Legislativa e do executivo da hora, pois já se desenvolveu conhecimentos científicos tecnológicos capazes de contribuir para alavancar o desenvolvimento regional, por aqui se tem a EMBRAPA-Am, o INPA, A UFAM, o IFAM, a UEA e outras Instituições que trabalham com pesquisas científicas e inovativas sobre o aproveitamento racional das potencialidades regionais desse imenso bioma amazônico capaz de espessar o desenvolvimento e crescimento econômico que se tem na capital-estado Manaus. Chega de esperar! Se nada acontece! O futuro não espera nem perdoa aqueles que não ousam! Os amazonenses precisam construir seu futuro, passados 55 anos do projeto Zona Franca de Manaus (ZFM), não há mais tempo de espera, cada um precisa participar desse grande projeto, o povo amazonense vive ambientalmente sobre potenciais riquezas que a cada dia se vê saqueadas por transgressores ocupando o vazio deixado pela ausência de governo nas regiões do Amazonas. Os economistas pesquisadores do CEA (Clube de Economia da Amazônia) reputam que as mesorregiões e as microrregiões que compõem o Amazonas, fazendo parte intrínseca do Complexo Regional da Amazônia, e que possuem uma relevância econômica significativa para a racionalidade de projetos de desenvolvimento regional, além de garantir a preservação dos recursos naturais e a sobrevivência das populações tradicionais e indígenas. Sendo o Amazonas, conforme oIBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o maior estado do Brasil, com uma área de 1.559.148,89 Km2 o que corresponde a 18,30% do território Brasileiro. Esse verdadeiro “continente” possui riquezas imensuráveis que, explorados na racionalidade economicamente exequível, poderá espessar a Economia estadual nas dimensões territoriais de seus municípios, os quais possuem recursos naturais de forma heterogênea, as quais devem ser exploradas em programas e projetos do governo estadual como indutor natural do desenvolvimento regional em economias municipais estagnadas, identificados e estabelecidos através do PEE (Planejamento Econômico Estratégico). O pessoal do CEA afirma que o desenvolvimento regional sustentável tem sua meta no espaço territorial, nos recursos naturais, nas atividades econômicas locais precariamente desenvolvidas, na capacidade de organização socioeconômica da região, no crescente processo de inclusão social, na potencialidade de crescimento de sua população e nas relações desta com todos os demais elementos desse território. São fatores que o PEE deve observar como princípios de planejamento ascendente, como o aumento da autonomia regional para a tomada de decisões, na participação e autonomia da população local regional e nos aspectos de mercado, sempre tendo como objetivo principal melhorias da vida de seus habitantes com permanente preocupação com a preservação do ecossistema regional.