14 de setembro de 2024

Dia do Massagista

Hoje, 25 de maio, comemora-se o “Dia do Massagista” ou o “Dia do Massoterapeuta”. Mas você sabe qual é a importância dessa profissão? Você acha que a massagem pode contribuir com a sua saúde? Você sabe quais são os benefícios de uma massagem? Você conhece alguma técnica de massagem? Quantas vezes você se permitiu uma massagem?

Devido os elevadíssimos casos de transmissão, contaminação e mortes por Covid-19 no Brasil e no Mundo, o ser humano passa por um período de muita tensão, nervosismo, angústia, sofrimento, medo, dor… O que devemos fazer para recuperar a alegria de viver? Como superar a pandemia do medo que se instalou entre nós?

Para que o ser humano reencontre o caminho da felicidade, a energia vital, em primeiro lugar, é preciso que ele reconecte-se consigo mesmo, depois, com a Natureza, com o Outro e com Deus. E nesse processo de cura, pensamos que os massoterapeutas podem contribuir bastante nesse momento que estamos atravessando, isso porque a essência da massagem é contribuir com a saúde e o bem-estar das pessoas.

Por outro lado, infelizmente, muitos não reconhecem a importância dessa profissão. Muitos, ainda, duvidam da eficácia da massoterapia. Alguns até tratam a massagem apenas como distração. No entanto, é importante que a população reconheça o valor do trabalho desses profissionais. 

A massagem possui poder relaxante e contribui para à qualidade de vida das pessoas. Dentre os inúmeros benefícios da massagem, pode-se dizer que ela melhora a circulação sanguínea, alivia as dores musculares, alguns tipos de dores de cabeça, dores nas costas, dores lombares e torcicolos. Uma boa massagem ativa o sistema imunológico e eleva o emocional do paciente.

A profissão de massagista foi regulamentada no Brasil pelo Decreto n. 3.968, de 1961. No artigo primeiro, o Decreto identifica quem pode exercer essa profissão: “Só é permitido a quem possua certificado de habilitação expedido e registrado pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina após aprovação, em exame, perante o mesmo órgão”.

Já no Art. 5º, o Decreto destaca que: “Os processos criminais decorrentes da transgressão do disposto nesta Lei, serão instaurados pelas autoridades competentes, mediante solicitação do órgão fiscalizador nas Justiças do Distrito Federal, dos Estados e Territórios”.

Quanto ao instrumento de trabalho do massagista, o Decreto declara que: “Será, somente, permitida a aplicação de massagem manual, sendo vedado o uso de aparelhagem mecânica ou fisioterápica”. Isso mesmo, a ferramenta de trabalho do massagista é a mão. Qualquer outra “novidade”, deve ser denunciada aos órgãos competentes.

A prática da massagem como “habilidade das mãos” é antiga e tem origem em vários países orientais como o Japão, a China e a índia. Na massagem, todo o corpo é tocado com a pressão dos dedos, do cotovelo, antebraço, dorso da mão e com os pés do massagista. Embora as técnicas de massagem tenham origem em outras culturas, todas elas já foram incorporadas e adaptadas em nosso país.

É interessante dizer que não existe apenas um único tipo de massagem, pelo contrário, existem vários tipos de massagem e não existe uma massagem ideal. Tudo depende de paciente para paciente. Depois da consulta, o profissional indicará a técnica adequada. Os efeitos também variam de paciente para paciente. O importante é que toda massagem seja terapêutica, ou seja, contribua com a saúde do paciente.

Também é importante dizer que na área da massagem, como em toda profissão, existem muitos “profissionais” atuando sem capacitação. Ou seja, recomenda-se que quando for procurar os serviços de um massagista, certifique-se de que, de fato, você será atendido por um profissional capacitado e da área.

Por fim, seja na vida pessoal ou profissional, após um dia exaustivo de trabalho, seja entre atividades físicas, a massagem está cada vez mais presente na nossa vida. Por isso, neste dia 25 de maio, desejo a todos os Massagistas de Manaus, do Brasil e do Mundo os devidos e necessários reconhecimentos dessa profissão!

Luís Lemos

É filósofo, professor universitário e escritor, autor, entre outras obras, de "Filhos da Quarentena: A esperança de viver novamente", Editora Viseu, 2021.

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