Ainda há pessoas que insistem em negar a importância das questões e climáticas, em nível local, nacional, planetário para o presente e o futuro de nosso país e da própria humanidade.
Ainda há pessoas que insistem em negar a importância de renda, educação, saúde, saneamento e habitação digna para todos, inclusive os menos favorecidos.
Ainda há pessoas que negam a importância das medidas de prevenção ao contágio da covid 19 e da necessidade de vacinar o maior número de seres humanos contra a doença, como formas de proteger a vida e vencer a pandemia.
Ainda há pessoas que negam o fato de que muitas armas comercializadas – legal ou ilegalmente – são desviadas para milícias, traficantes e outros bandidos as usarem em seus atos violência.
Ainda há pessoas que negam que os privilégios existentes nas estruturas do poder público são tanto consequência quanto causa de desigualdades cruéis na distribuição de oportunidades justas para todos.
Ainda há pessoas que negam a corrupção como um fato comportamental imoral praticado por pessoas egoístas, gananciosas e desonestas e insistem em culpar a “ideologia” alheia como se fosse a causa deste grave problema.
Ainda há pessoas que negam sua própria responsabilidade – e a de seus aliados – e preferem culpar exclusivamente os adversários por todos os erros e descalabros deste país
Ainda há pessoas que negam o valor do convívio harmonioso entre os seres humanos, da importância da espiritualidade e da solidariedade para uma vida de bem estar.
Ainda há pessoas que negam – ou tentam negar – o direito dos outros terem opiniões diferentes e tentam impor a sua a qualquer custo.
Sim, ainda há tanta gente “negacionista”, tristemente arraigada em preconceitos de ódio… Pessoas que necessitam de um “óculos espiritual” para enxergar a beleza da vida, que o dinheiro não pode comprar… Uma maneira fraterna de enxergar a vida e o mundo.
Fico triste por observar nosso país dividido entre “adeptos” da esquerda e da direita, da direita e da esquerda, enquanto os adeptos do famoso “Centrão” tiram vantagem de quem lhes for mais conveniente.
Então, meu humilde libelo é de que não preciso acreditar que o Brasil seja uma partida de futebol com dois times e respectivas torcidas organizadas cada vez mais fanáticas, agressivas e perigosas. Existem outros times, outras alternativas, possibilidades mais interessantes e melhores.
E creio que tudo isso vai passar. Que a epidemia, apesar de tantos erros, incertezas e sofrimentos, vai passar. E que essa “guerra ideológica” será transcendida em algum momento por um despertar coletivo de solidariedade, respeito, ética do trabalho com amor ao próximo, visão de compromisso por um ambiente saudável para todos.
Pode demorar, mas nosso país vai acordar destes pesadelos. Eu acredito.