2 de novembro de 2024

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Nenhum Ministro do STF ousaria discordar da nomeação de Regina Duarte para a Cinemateca, mesmo que provocado o STF; até porque neste ato não há “interesses” de terceiros em disputa, muito menos dos lulopetistas. Qual fora até hoje a decisão dada pelo STF em favor do governo federal? Nenhuma. Fica difícil alguém sustentar que o STF não fora aparelhado… recentemente muitos indagam: porque quebrar o sigilo da íntegra de uma reunião de Estado se nem fora autorizada a quebra do celular do Adélio, autor da facada no Presidente? Há também quem comente que a saída de Moro fora salutar, juntamente com a “decisão” unilateral do Ministro Alexandre de Morais: ambos os atos propiciaram a troca do Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro e o resultado fora a prisão de três secretários do governador Witzel; do Sr. Mário Peixoto principal fornecedor de Cabral e Witzel  e até o inquérito sobre Adélio não se encontra mais deitado em berço esplêndido. Afinal, nossa PF sempre fora orgulho nacional.

LULA, ex-presidiário pode se desculpar como fizera recentemente; mas Bolsonaro NÃO: “Eu utilizei uma frase totalmente infeliz que não cabia”, dissera LULA, concluindo que estava pedindo desculpas. Mas para os derrotados nas urnas importa o que Bolsonaro diz; suas atitudes e o que deixara de fazer, sofrendo perseguição diária como se a imprensa comunista tivesse investida de poderes constitucionais, além do dever de informar após investigar os fatos desde sua origem.  Bolsonaro não criara a guerra com os governadores, tanto que muitos já se afastaram do Sr. Dória que vem levando o Estado de São Paulo ao caos e, ainda, terá de prestar contas da elevadíssima quantia já recebida da União; além de ser atacado agora pelo Presidente da FIESP de forma contundente: “Estado parado há 70 dias; medidas erradas como o rodízio absurdo de veículos; e agora uma antecipação de feriados, além de adotar regras iguais para 246 municípios desiguais, etc.”

Bolsonaro é vítima de parte dos Srs. Governadores que unidos visaram levar o caos ao País, impedindo sua gestão, não podendo deixar de reagir a um combate onde já se observa que as indústrias e o comércio estão quebrados, os funcionários quase desempregados e a FOME aumentando. Agora, virem os funcionários públicos pretender aumento de salário, constitui tal ato na prova irrefutável de que ou são cegos diante da realidade, ou estão de “má-fé”. Ignorar o quadro representa   a preferência pelos prejuízos sociais e econômicos que o povo já absorve, mas que devemos superar. Afinal, se nossa economia recuara 5,9% e o PIB de 2020 será de – 4,11%, segundo o Banco Central, só a superação do coronavírus recolocará a economia  no lugar que todos almejamos.

Após a reunião com os governadores sentimos que muitos se afastam de Doria como o diabo da cruz; além de ter Bolsonaro demonstrado seu perfil de verdadeiro líder, transmitindo conhecimento, segurança e domínio do tema. Uma coisa é ser patriota e agir em benefício do povo; a outra é saquear os cofres da Nação como os comunistas sempre fizeram…agora impedir a circulação de bandeiras do Brasil em veículos é caso que afronta a democracia e viola a Carta Magna, devendo o governador mandante ir para a cadeia. Se há guerra é pela moral, ética, Constituição Federal e um STF afastado do viés ideológico. Nossa avó já dizia: “Manda quem pode”… e aqui mandará o disposto no artigo 142 da Carta Magna, se houver necessidade.

*José Alfredo Ferreira de Andrade é escritor e ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM A-29  

Fonte: Alfredo Andrade

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT

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