ESTRATÉGIA & AÇÃO |
Nilson Pimentel (*) “The Brazilian People have the right to citizenship, establishing that citizenship would be constituted from a historical process: a) civil rights, composed of the rights necessary for individual freedom – freedom to come and go, freedom of the press, thought and faith, the right to own property and to conclude valid contracts and the right to justice; b) political rights, such as the right to participate in the exercise of political power as a member of a body vested with political authority or as a reader of the members of such a body; c) social rights, which refer to everything from the right to a minimum of economic well-being and security to the right to participate fully in the social heritage and to lead the life of a civilized being in accordance with the standards that prevail in society“. Tempos de dificuldades demoram a passar e trazem consequências desastrosas à sociedade, econômicas, sociais e políticas. Momentos de crises, pós-pandemia, guerras, descontroles de cadeias produtivas e de valor globais, os quais surgiram em decorrências de diversos fatores, descontroles de economias nacionais, desemprego, inflação, provocando diversos problemas sociais. Cenário adverso surge o Estado brasileiro, gigante, gastador, sem limites, com uma política mais assistencialista, que a formalizada no mercado de trabalho, pois não existe uma política industrial, a qual mal implementada implica no inchamento da máquina estatal para apaniguados partidários, fazendo que o governo tente se impor na economia e no social, para desviar atenções e tensões nessa áreas. O Brasil passa por momentos perigosos, constrangedores, delicados, cuidadosos por parte de seus cidadãos, os quais se encontram em situações de riscos, econômicos, sociais e políticos. E a Justiça? Ah, a Justiça! O cidadão está cerceado por todos os lados, descrente, ansioso que o atual governo se decida em apresentar um projeto de país para esse imenso e grandioso País. A economia brasileira nada a deriva. Nem o tal “arcabouço fiscal” consegue ser terminado e encaminhado para votação no Congresso Nacional, mas o presidente passa mais tempo viajando e continuando a falar asneiras sobre Política Econômica, Política de Relações Exteriores, voltando a criticar o BC (Banco Central), seu presidente e a taxa de juros (a SELIC). O que ele pensa sobre o assunto, não interessa a Economia brasileira, por desconhecimento técnico e por não ter a coragem de destituir o presidente e extinguir a autonomia do BC, pois ele confunde autonomia com independência do banco. Esquece ele que, quem determina e decide sobre a taxa SELIC é o Copom (Comitê de Política Econômica), do qual o governo faz parte intrínseca, principalmente com os ministros da Fazenda e do Planejamento. E, como esse governo pretende continuar gastando mais do que arrecada, tanto pelo gigantismo do Estado, quanto pela sanha em gastar desnecessariamente, justificando com seus “projetos assistencialistas” sem o limite de teto de gastos. Agora, a sociedade foi atonizada com a criação do Conselhão (composto até agora com 250 pessoas) – Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), uma excrescência à sociedade! O qual “deve ajudar na formulação de políticas e diretrizes destinadas ao desenvolvimento econômico social sustentável”. E, a gigantesca estrutura de governo, o que faz? Como é uma tática antiga, própria de ditaduras de esquerda, para anuviar a imagem do governo, dizendo que seus atos tem respaldo na sociedade ali representada. A espera da tal “Reforma Tributária”, o país vive a deriva economicamente. O que pensa o governante sobre a taxa de juros SELIC? E da meta de Inflação para a economia brasileira? Somente lembrando uma passagem histórica, quando ascendeu a ditadura comunistas em Cuba, Ernesto ‘Che’ Guevara foi guindado a ministro da Economia, depois foi presidente do Banco Central, vejam o que é a economia cubana, atualmente, depois de mais seis décadas nefastas! Na Política Econômica, os instrumentos de Política Monetária, guiada sob a responsabilidade da autoridade monetária do país (Banco Central) de Política Fiscal operacionalizada pelo agente governo, trabalham e andam pari passu. Caso uma parte siga para o desequilíbrio, toda Política Econômica do país vai mal, aumento da inflação, alta da taxa de juros reais (bancário), desemprego, dívidas pessoal e pública, inadimplências de empresas, aumento da pobreza e desigualdades, etc. A taxa de juros de um país pode variar sem nenhuma mudança em seu risco efetivo. Contudo, pontuam os economistas pesquisadores do CEA (Clube de Economia da Amazônia), o Banco Central é responsável em manter alerta os marcadores de quaisquer sinais de recrudescimento da inflação, haja vista, que o dito ‘imposto’ inflacionário é o mais cruel dos impostos, pois atinge diretamente aquela parcela da população mais carente, os pobres e está associada com maior desigualdade. Por isso que o Banco Central visa construir modelos de implementação de Política Monetária mais efetiva para construção de um país mais justo, objetivando a distribuição mais igualitária e eficiente dos recursos do país, evitando impactos e ocorrências de possíveis riscos. Estando assim, sempre alerta, com sua capacidade de prever e com sinais de alerta para possíveis danos desnecessários. Haja Responsabilidade! Não é mesmo, presidente? Vejam o que aconteceu na Argentina, descontrole na Política Fiscal, o Banco Central pressionado teve que emitir moeda (aumentou indevidamente o meio circulante), levando à desvalorização do dinheiro, aumentou a inflação descontrolada, o país ficou sem reservas, aumentou a dívida, o desemprego, a pobreza, a miséria, etc, etc, etc. Ninguém quer isso para o BRASIL! Países com Economia Capitalista de mercado com Estados Unidos, Alemanha, Canadá adotam regimes de Política Monetária que utilizam a taxa de câmbio como âncora nominal, o regime de metas monetárias e o regime de meta de inflação oficial de banda de flutuação da taxa, reconhecendo que o objetivo da Política é manter uma taxa de inflação mais baixa possível e estável. A observação do pessoal do CEA é uma hipótese que o maior tempo que perdure a taxa de juros (SELIC) nesse patamar, maior a probabilidade que ela não se altere na próxima reunião do COPOM, (Comitê de Política Monetária). Também, se observa que aumentos na taxa de inflação levarão a autoridade monetária a elevar o nível da taxa de juros e vice-versa. Existem outras hipóteses que a Política Monetária pode utilizar para reduzir a taxa de juros na Economia de um país, e não é na canetada ou na marra por pressão do governo!!!(*) Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador Sênior, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected] |
Banco Central, taxa de juros Selic e inflação
Nilson Pimentel
Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]
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