15 de setembro de 2024

Atirar

Divulgar que Bolsonaro “passeia pelo País sem máscara” é ultrajante porque distorce o fato e esconde a verdade. Quem trabalha tem o dever de comparecer à inauguração das obras entregues à população que pode assim distinguir entre quem faz e aqueles que durante 16 anos só enganaram. O eleitor em 2022 irá separar o “joio do trigo” dentro do livre exercício de votar.

De nada adianta a mídia derrotada nas urnas querer imputar a Bolsonaro o número de mortos supostamente de COVID, quando o STF e os governadores quase todos saqueadores dos cofres públicos  são os verdadeiros culpados. E, não só pelas mortes, mas pelo desemprego e pela crise econômica que geram a criminalidade. Pode até a OMS entender estar a Nação em situação difícil; mas ela mesma condena o LOCKDOWN adotado por quase todos os governadores, que se não podem agora transferir responsabilidades, ônus ou encargos, como se não fossem os protagonistas.

A decisão do STF fora de clareza solar e a mídia derrotada nas urnas presta outro desserviço ao povo brasileiro, alterando a verdade dos fatos de forma tendenciosa, como se todos fôssemos manipuláveis. Vamos  às inaugurações das obras que mostram o trabalho de uma equipe que pensa no Brasil, nos valores morais e cristãos e, acima de tudo, no progresso do País.

A sociedade não está silente na medida em que já fora às ruas contra vários governantes; fato ocultado dolosamente pela imprensa sórdida que só presta para atacar, sem nada realizar. Prova irrefutável desse ato reside no ataque covarde que fizeram contra os caminhoneiros, os verdadeiros sacrificados.

Acusá-los de “bloquear as vias e infernizarem a vida dos paulistanos”; esse jornalismo torpe ultrapassara os limites da tolerância. Se não sabem os motivos é porque esquecem a lição número 1: INVESTIGAR. Ademais, o ato fora contra o ineficiente governador Doria que decretara o LOCKDOWN condenado pela OMS e, evidentemente, pelo Presidente e demais órgãos como a CNI, a CNC etc. Se há hospitais no limite é porque a negligência dos governadores dera causa a este vergonhoso “status quo”.

Chamar Bolsonaro de “truculento” em relação a esse episódio que não lhe diz respeito é ocultar os pecados personificados na obstinação de Doria; um governador fracassado; assim como vários que quando saem em público são vaiados… Defender direitos nada tem a ver com pandemia que já dura quase 18 meses. Afinal o povo não pode morrer de fome fruto da incúria , quando os governadores, políticos e membros do STF comem lagosta e bebem vinhos importados.

Mas vergonhoso é também termos partidos políticos (PT e PSOL) tentando impedir que a iniciativa privada, quase em frangalhos, possa adquirir vacinas; além das já contratadas pelo governo federal; doando ao SUS a metade. A saúde da população não interessa, só o poder. Não podemos dormir agora para acordamos no futuro, quando a economia estiver liquidada. Ademais, vir alardear que o PIB registrara queda de 4,1% e que apresenta o País alta nos preços de certos alimentos; omitindo que há 18 meses temos uma pandemia sem controle pelos governadores é pura “má-fé”; tanto que alguns deles só agora reconhecem as falhas ao tentarem impor um LOCKDOWN condenado e não respeitado por vários prefeitos. Países como Japão, Alemanha,Canadá, França, Reino Unido e Espanha tiveram queda no PIB superior a nossa, notadamente os três ultimos, cuja variação fora acima de 8,20%.

Destarte, o momento não é de criticar, mas de reconhecer e nada como mencionar a própria manifestação in Estadão: “Boas notícias para começar: a produção industrial cresceu 0,4% em janeiro; aumentou 42,3% em nove meses consecutivos  de alta e superou com folga a perda de 27,1% acumulada no primeiro grande impacto econômico da pandemia”.

Há, assim, sinais de recuperação em vários segmentos: indústria automobilística e bens de consumo em geral; muitos dependentes do retorno da população ao trabalho e do auxílio emergencial; não se falando na inexistente criação de empregos sempre necessária. Também se deve ter como primordial que só a demanda restabelecerá o consumo das famílias, estando no Congresso a solução já designada para ocorrer na quarta-feira. Temos rumo que depende de todos, não apenas do Presidente. Façam a parte que lhes cabe.

Acrescente-se também que nossa pecuária cresce e arrasta o aumento das empresas  que fornecem insumos, as quais viram suas receitas dispararem. E, com o produtor investindo todos ganham, inclusive o País e os brasileiros. Afinal, até hoje não vimos no Congresso nenhum projeto dos partidos de esquerda que tenham por objeto melhorar a vida dos brasileiros. Parece que seus membros estão lá para votar contra; prejudicar e destruir. Será que só prestam para atirar pedras?

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT

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