13 de dezembro de 2024

Assassinar

Após decorridos longos quarenta dias de um vergonhoso massacre, ou seja, um genocídio perpetrado por um, no mínimo, descontrolado Putin; acostumado com mentiras e traições como se vivesse num mundo de ficções e sonhos; o que sobra é uma  OTAN covarde um Biden omisso em todos os aspectos e uma China vendo o circo pegar fogo. O ser humano é como se fosse um vil metal pisoteado nas ruas e misturando-se com cadaveres de crianças e idosos que foram abandonados à própria sorte. E o assassino ao se deparar com a fraqueza dos supostos líderes ainda teve a ousadia de ameaçar a todos com uso de armas nucleares. Afinal, por quais motivos Putin não deseja que a Ucrânia faça  parte da OTAN e do G-7? Qual sua autoridade para mandar na casa dos outros? Se Zelenski nunca quisera essa guerra e agora precisa receber  aviões caças para sobreviver e tanques  para impedir o domínio territorial todos temos o dever de unidos buscarmos salvar vidas humanas. Não estamos diante de uma guerra, mas diante de um ataque unilateral. Putin não tem escrúpulos e vem sendo acusado de lançar “bombas de fósforos”, colocando ainda seus soldados em conflitos desnecessários, tendo perdido cerca de 15,8 mil. E, se o Reino Unido fornecer à Ucrânia 6 mil mísseis com certeza a terceira guerra mundial estará em nossas portas. Porém, se a Ucrânia conseguir afundar vários navios russos, teremos um outro cenário que aliado aos aspectos econômicos poderão conduzir nossa economia a uma liderança jamais vista.

Diante do atual quadro onde cresce o sofrimento dos que sobrevivem, bem como o número de mortos; é óbvio que  a destruição atingira todos os setores que dão suporte ao funcionamento de qualquer cidade. O uso desproporcional da força vem sendo a marca de um visível massacre em massa diante de olhos omissos da OTAN e da ONU. Já mataram civis, mulheres grávidas, crianças, estudantes e jornalistas. Estamos há mais de um mês diante de cristalina violação ao direito humanitário perpetrado por um Putin sanguinário que vem usando artilharia pesada e foguetes visando destruir áreas povoadas por civis. E agora pretender que a Ucrânia desista de sua pretensão de integrar a OTAN para que estude a possibilidade de vir a retirar suas tropas da referida nação é proposta imoral, própria dos delinquentes que deliram com o assassinato de idosos, crianças e mulheres. Ao término desse massacre odioso o mundo será outro: de um lado um sanguinário infeliz e covarde e de outro os omissos.

Relembrar Buda faz parte de um cotidiano indesejável, mas verdadeiro: “Cada manhã nós nascemos de novo”. Mas Santo Agostinho dera uma palavra que relembra o amor que não existe entre os povos: “Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer”.

Manaus/AM, 29 de Março de 2022.

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT

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