Devemos acreditar sempre no futuro; não em sonhos milagrosos, mas na concretização de projetos porque se aqui estamos de passagem cumpre-nos realizar o que DEUS nos determinara e ao final agradecer por cada dia de vida. Encará-la com destemor porque nada é eterno, nem o amor e muito menos a dor. Por isso, a fé que nutrimos decorrerá sempre da força que possuímos; porém só o coração limpo faz-nos sorrir…
Infelizmente, o que vimos hoje é brotar o sentimento da indiferença, da hipocrisia, da intolerância e até do ódio, onde cada um se distancia do verdadeiro objetivo que hoje é construir um país com um povo brasileiro que ame sua pátria e sua bandeira verde e amarela. Basta de cinismo e da prática leviana de enganar os incautos e miseráveis eleitores com promessas nunca realizadas ao longo de duas décadas; onde o que vimos fora o assalto aos cofres públicos e não a construção de uma sociedade livre, justa e solidária; nem a erradicação da pobreza ou a redução das desigualdades sociais e regionais; aspectos que antes só integraram a retórica, para não dizer a prática da torpeza por parte de inúmeros políticos.
Um dia teremos um grande país construído por NÓS, brasileiros de verdade, não pelos “enganadores”, muito menos pelos que tentam manipular a opinião do povo, usando da leviandade e do mau caratismo. Afinal, temos dever de extirpar o verbo “roubar” do cenário político e exigir que os ladrões sejam punidos com os rigores da lei e não beneficiados pela inércia do Judiciário que vem deixando ocorrer a prescrição, decorrente da incúria e da omissão do Julgador, conivente com a prática de seu ato. Um dia veremos nosso esforço ser reconhecido e a inércia ser penalizada.
Temos hoje um trabalho hercúleo na área da economia que quando começara a apresentar números positivos fora golpeada por uma pandemia de proporções alarmantes, a qual fizera com que o governo federal passasse a sustentar 64 milhões de brasileiros e a assistir governadores irresponsáveis praticarem atos que só contribuíram para elevar o número de vítimas e de mortos, com o torpe objetivo de exigir do governo federal cada vez mais dinheiro, sem a devida prestação de contas e sem a obtenção de resultados positivos porque as atitudes tomadas foram equivocadas, gerando a insegurança e tendo como resultado o desastre; levando pessoas físicas à morte e pessoas jurídicas à falência. Tanto isto é verdade, que vários governadores ainda se encontram perdidos, enquanto outros já respondem inquéritos e pedidos de “impeachment”; estando todos liquidados no cenário político.
Porém, mesmo diante desse infortúnio a equipe econômica buscara e implantara novas soluções que viabilizaram a manutenção de nossa economia, como a MP 936, já convertida em lei, a qual criara o Programa Emergencial de manutenção do Emprego e da Renda, instituindo o pagamento do Benefício Emergencial; bem como a MP 975 que proporcionara o acesso ao crédito, visando preservar empresas de pequena e médio porte.
Diante do sucesso destas medidas e da visão do governo federal é óbvio que os derrotados nas urnas se valem da omissão na veiculação dessas notícias, procurando a prática da crítica onde falseiam a verdade e tentam incutir na população o desprezo e a falsidade; além de, constantemente, transmitirem uma imagem negativa no exterior, ocultando a verdade como o superávit na balança comercial; o aumento da produção de grãos e dos produtos manufaturados, bem como a recuperação da posição de maior produtor mundial de soja, cuja colheita atingira 120,9 milhões de toneladas. China manteve-se como a principal cliente cujos produtos importados totalizaram US$ 16,52 bilhões.
Por fim, fruto dessa pandemia as transformações ocorridas levaram todos a uma rápida adaptação em vários segmentos onde fornecedores, vendas, prestação de assistência técnica saíram da eterna “mesmice” para se adaptarem à nova realidade que o mercado passara a exigir… esta ampliação de comportamento aliada à preservação de empregos derrotaram o confinamento, trazendo todos para o mundo virtual onde as vendas pela internet explodiram. Infelizmente, temos desemprego, aliás, o maior ônus da pandemia, mas os ajustes advirão com o tempo; cabendo ao mundo empresarial acreditar no futuro e não apenas buscar a proteção governamental.
*José Alfredo Ferreira de Andrade é Ex- Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM-A-29