As autoridades do Estado, em especial os novos parlamentares estaduais e federais precisam ficar atentos a essas afirmativas do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), representado por Adalberto Veríssimo e Juliano Assunção, que nos prejudicam enormemente, nos isolam eternamente.
Veríssimo disse ao Jornal VALOR que “não faz sentido fazer o asfaltamento da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, não faz sentido nenhum“. Também fala em “criar unidades de conservação“, mas em nenhum momento fala em fazer o ZEE (Zoneamento Econômico e Ecológico) do Amazonas. Vocês não acham estranho?
Pesquisadores do “Amazonas 2030” querem dividir a Amazônia em cinco partes para facilitar o desenvolvimento sustentável. Proposta do Imazon.
Só não enxerga a enrolação quem não quer ver. Eles voltam a falar em bioeconomia, serviços ambientais (mas não toca que aqui ficamos 14 anos com R$ 50 de bolsa floresta/serviços ambientais) e mercado de carbono como se fossem temas novos’, a salvação em curto prazo é outro absurdo. Só para lembrar que o Imazon foi fundado em 1990, já tem 33 anos de existência. Em síntese, continuam ignorando que tem 59% de pessoas que não têm o que comer hoje e jogam a solução para pautas de longo prazo. Por que não começaram isso em 1990? Por que o silêncio de 14 anos com um serviço ambiental de R$ 50?
O Imazon menciona que o problema na região é grilagem, garimpo e exploração ilegal de madeira, mas quem vem pagando a conta é o produtor rural que produz alimento para a nossa mesa que não tem ZEE e sem acesso ao crédito rural, até para os Pronaf’s agroecológicos.
Duas sugestões ao Imazon, conversem com os técnicos do Ipaam e ouçam o que eles têm a dizer quando identificam queimadas no Sul do Amazonas. Perguntem a eles qual seria a forma mais rápida deles chegarem ao ilícito?
Conversem com a Conab e perguntem como anda a PGPMBio que remunera o extrativista numa política simples, baixíssima burocracia e que estava sobrando R$ 40 milhões no orçamento até o final do ano.
Lembro que deputados estaduais, federais e senadores foram eleitos com votos do interior, não podem aceitar esse tipo de afirmativa sem qualquer ponderação. Uma matéria feita em São Paulo, no Jornal VALOR, que fica como verdade verdadeira e não foi ponderada.
As “lideranças” ambientais do Estado não falam nada, silêncio, pois sabemos que pensam da mesma forma, e de olho no Fundo Amazônia para mais “projetos”, como feito no passado e que nada adiantou. Detalhe: Nada adiantou para o guardião da floresta, uma vez que os índices de insegurança dessa população só aumentam.
Sou amazonense, meu partido é o AMAZONAS!
07.02.2023Thomaz Antonio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]