14 de novembro de 2024

A TRISTE HIPOCRISIA

    É melancólico para não dizer triste a sórdida menção que “o país do futuro não tem hoje futuro”. Os derrotados nas urnas ultrapassaram seus limites com essa afirmação. Isso parte da mídia e, também, de certos Ministros, ou seja, a quem mais compete respeitar e zelar pelo cumprimento das leis. Pode o povo brasileiro não necessitar de “humor”, mas de respeito, igualdade, direito de expressão e o direito de “ir e vir”  sim – são coisas que mostram a vida como ela deve ser.  

    É inadmissível chantagens, covardias, ameaças e torpezas de atitudes que partem dos bajuladores, da mídia sem escrúpulos –   bem como as que provém de quem deveria dar exemplo, em razão do cargo que ocupam. Bem pior são os que  dolosamente tentam enganar a boa-fé dos humildes – prometendo e nunca cumprindo. 

   O  recado será dado nas urnas – rejeitando as ineficientes ”cartas” e  condenando a atitude de vários Ministros simpatizantes do socialismo. Tanto isto é verdade que um deles funciona como delegado, investigador e julgador. É vergonhoso esse cenário que viola a democracia.  Certos Ministros precisam sair de suas luxuosas salas de trabalho, onde se escondem do povo – talvez estejam cansados de tantos absurdos.   

   A vice-procuradora geral disse ao Supremo “que o Ministro Alexandre de Morais violou o sistema acusatório”, ao exigir eleição idônea; conduzida por alguém acima de qualquer suspeita, o povo aguarda a solução,  para que se evite o pior. O Ministro Barroso já declarou publicamente que “eleição não se ganha, se toma”, é totalmente suspeito, por não reunir a isenção necessária à condução do pleito.

   Ademais, Alexandre de Morais é  contra os apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro e contra este também; o Ministro ao proferir despachos demonstra seu ódio, fixando prazos inadmissíveis, como se o Presidente estivesse à disposição para atender seus desejos mórbidos. Por isso, não é sem razão que a “Ministra Rosa Weber enviou à PGR um pedido de investigação contra o também Ministro Alexandre de Morais, tendo por motivação o ativismo judicial” que se tornou algo frequente, abusivo e cristalino, além da prevaricação, conforme noticiou o Terra Brasil Notícias.

    Não podemos admitir que o STF seja um problema institucional; não que todos sejam iguais, mas muitos se acham no direito de desrespeitar  a Constituição ao adotarem medidas que se igualam àquelas provenientes do socialismo, ou seja, do uso da força do poder, quando esse na verdade emana do povo. E, ainda, são beneficiados com um aumento salarial muito acima do que os aposentados receberam. Outra imoralidade compactuada com o Senado onde todos tem rabo preso.

    Para o povo brasileiro pouco importa se o Presidente da República expôs um prejuízo de 100 bilhões de reais deixados pelo PT, bem como se alguns Ministros foram intimados a depor no Senado; mas suas realizações em benefício de quem produz e gera empregos, tais como: conclusão de pontes(abunã), projetos e obras rodoviárias,  ferroviárias,  rodoviárias e portuárias etc. 

    Além de ser o Brasil o país do futuro já é o do presente, onde temos um recorde de abertura de empresas; uma geração de 1,3 milhões de empregos em 2022; tributos zerados sobre gasolina etc; mais de R$ 625,5 bilhões investidos no combate à Covid – no qual muitos governadores desviaram valores recebidos; reajuste de 33% para professores de educação básica, além dos investimentos na segurança pública e no campo; não se falando nos auxílios: Brasil e emergencial. Há, assim, fortes e justas razões para Paulo Guedes receber o Nobel da economia; inclusive porque o próprio BC acaba de divulgar que seu lucro fora de R$ 85,9 bilhões em 2021, devendo repassar R$ 71,1 bilhões ao Tesouro Nacional. Este é o Brasil do presente.

     Sejamos mais honestos conosco, porque a honestidade é sinônimo de sabedoria, bonança e confiança.

Manaus/AM, 16 de Agosto de 2022.

JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE

Ex- Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM A-29

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT

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