4 de outubro de 2024

A Suframa nas boas mão do general Polsin

”A base … poderia ser seguida doravante, já que a Zona Franca de Manaus tem ainda metade dos seus 106 anos de vida pela frente.”

O Oeste da Amazônia (mais o Amapá), no qual pode haver influência da Suframa – Superintendência da Zona Franca de Manaus, está tendo um encaminhamento de prospecções de prosperidade alvissareiro.

Nas mãos de seu superintendente general Algacir Polsin e equipe, o que se observa é um enfoque técnico, planejado e ousado, conectando outros órgãos federais e governos estaduais e prefeituras da região, tendo, entre outros desdobramentos, o projeto AMACRO, direcionado a partes do Amazonas, Acre e Rondônia, e que compreende um conjunto de ações para fomentar a economia em 13 eixos temáticos como saúde, bioeconomia, energia renovável e outros.

Este sucesso parece ser devido a alguns fatores: um deles é a competência e o preparo do general em gerir sistemas e organismos a partir de objetivos claros como se verifica existirem na legislação que rege o funcionamento do órgão, e um outro é a desvinculação da Suframa das indicações de cunho político de outrora.

O general segue uma visão superior, do coletivo, dos interesses que objetivam comunidades e não os números de CPF ou de CNPJ.

Os resultados dependerão de vários fatores, e certamente haverá um ou outro obstáculo a ser transposto, mas ao menos os obstáculos obscuros e maléficos da baixa política não atrapalharão o superintendente.

A gestão da Amazônia tem sido trabalhosa há décadas em virtude de dois aspectos principais: um é o seu tamanho (gerir Cingapura que mede 700 Km² – o tamanho de Salvador – é uma coisa; gerir mais de 5 milhões Km² de Amazônia, é outra), e o segundo aspecto é o conhecimento científico insuficiente que se tem dela, tendo no tamanho ainda o desdobramento de se tratar de nove entes federados estaduais e mais de 790 entes municipais, que normalmente não estão alinhados entre si.

A Suframa, na parte que lhe compete, está fazendo o papel de coordenação da Amazônia Ocidental, sem o que as dificuldades seriam maiores.

Propostas e projetos têm sido encaminhados ao órgão por diversos interessados dos estados que são abrangidos pelos limites do território, e a sistematização e ordenamento deles deverá resultar em planos de ação.

A base deste formato implantado e comandado pelo general Polsin poderia ser seguida doravante, já que a Zona Franca de Manaus tem ainda metade dos seus 106 anos de vida pela frente.

Parabéns, general! 

Selva!!!

Juarez Baldoino da Costa

Amazonólogo, MSc em Sociedade e Cultura da Amazônia – UFAM, Economista, Professor de Pós- Graduação e Consultor de empresas especializado em ZFM.

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