No início de tudo, quando DEUS criou o ser-humano (Adão, o primeiro homem do Planeta Terra, FOI feito pelas mãos do Próprio CRIADOR DIVINO), ELE já tinha um plano estruturante para todas as pessoas que viessem a existir: a Família. A Bíblia Sagrada (Palavra de DEUS para nós, os cristãos) nos mostra que O SENHOR TODO-PODEROSO viu que não era bom que o homem vivesse em solidão (Gênesis 2:18). Por isso ELE fez para Adão uma companheira de vida; Eva, a primeira mulher da existência. Ambos deveriam, por meio do casamento, crescer e multiplicar, se tornando uma só carne (Gênesis 2: 23 e 24). Desde o início é reconhecida a importância vital de que não é saudável que ninguém viva sozinho, sem pessoas queridas ao redor. O ser humano é um ser social e como tal não pode viver em isolamento. A convivência e a interação fazem parte de um desenvolvimento saudável e frutífero.
Por isso, DEUS criou o ambiente que representa o elo mais forte para o ser humano viver e se desenvolver plenamente: o Lar. No dia 15 de maio é comemorado o Dia da Família e esta é muito mais do que apenas um agrupamento de pessoas em uma mesma casa ou em que haja afinidade entre alguns –Família é um vínculo profundo (seja através do sangue ou do ‘coração’). E o modelo familiar criado pelo SENHOR TODO-PODEROSO e explicitado na Constituição Federal Brasileira de 1988 é aquele formado pelo homem, pela mulher e pela prole do casal. O Artigo 226 da nossa Carta Magna nos traz parágrafos que mostram que o Estado brasileiro também tem o dever de resguardar as famílias, procurando garantir o convívio saudável entre os seus membros, além de incentivar o casamento, a não violência e outros direitos inerentes. A biologia, a história e a antropologia nos mostram que a essência das civilizações e a continuidade da raça humana estão fundamentadas no modelo de família tradicional (nuclear).
Sabemos que pode haver diferenças nas composições familiares, como por exemplo, nos casos em que um pai ou uma mãe não podem participar da criação de seu (s) filho (s) e o papel paterno e/ou materno passa a ser exercido por outrem, como tios, avós ou pais afetivos/biológicos, por exemplo; em circunstâncias como aquelas em que os genitores faleceram ou não tenham condições de criar um filho por motivos justificáveis. Em hipóteses assim, a criança precisará ser inserida em um novo contexto de convívio familiar. Os referenciais masculino e feminino (pai e mãe) na vida de um ser em formação são primordiais em todo o processo de crescimento e amadurecimento, especialmente nas áreas psicológicas, emocionais e de identidade.
Nosso intuito é ressaltar a importância do que o conceito basilar de família representa para toda a sociedade. Para melhorarmos o lugar em que vivemos, nós precisamos primeiramente investir no alicerce de todo e qualquer cidadão de bem –princípios imutáveis e inegociáveis. Os valores e preceitos éticos e morais não têm prazo de validade e, portanto, não se alteram com o tempo. A cultura e os costumes podem até ser mudados ao longo do tempo, mas os preceitos basilares que constituem uma família não se modificam.
Já passou da hora de termos políticas públicas sérias e ininterruptas voltadas para as famílias. Todavia, não se pode dissociar as características individuais dos que compõem um grupo parental dos laços que os unem; pelo contrário. Ao mesmo tempo em que se precisa enxergar o indivíduo como um ente completo e abrangente, também é preciso pensar os membros familiares como componentes de uma união e junção no que concerne às suas atitudes e características pessoais. Temas cruciais como planejamento familiar, investimento em saúde, ensino e segurança precisam ser levados em consideração e debatidos pela sociedade e pelas autoridades para que se chegue às decisões mais acertadas.