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Foxconn Versus Tesla

A Foxconn revelou três protótipos de veículos elétricos na semana passada, confirmando as notícias e intenções da empresa reveladas há algum tempo, que era a de entrar com tudo no mercado automotivo. Tendo a Tesla como inspiração óbvia, os produtos, que serão feitos pela joint venture Foxtron (em parceria com a Yulon Group), terão apelo futurista, desempenho acima da média e autonomia elevada, com os modelos de passeio atingindo a impressionante marca de 700 quilômetros de rodagem com uma única carga. 

A fabricante, que tem sede em Taiwan, deu algumas informações interessantes sobre os carros, também nomeados de modo bem parecido com os da Tesla: o The Model C, SUV médio familiar; o The Model E, um sedã de luxo com design italiano; e, por fim, o The Model T, um ônibus extremamente elegante e que parece que vai te levar, de fato, para o futuro.

Em termos de desempenho, o SUV The Model C será tão bom quando os melhores carros elétricos do mercado, indo de 0 a 100km/h em apenas 3,8 segundos. O diferencial, porém, é a capacidade de percorrer até 700km com uma única carga, número um pouco menor do que apresentado para o sedã The Model E — este, porém, com potência ainda maior, com 750cv e 0 a 100km/h em módicos 2,8 segundos, mas alcance de 750km.

A Foxconn vai brigar no mercado de carros elétricos e não é brincadeira. Para isso, os investimentos foram pesados, com compras de fornecedores e espaços físicos para a construção de fábricas modernas e alinhadas com a produção 4.0. Em agosto, por exemplo, a empresa comprou uma fábrica de peças da Macronix International por US$ 90,8 milhões, tendo o objetivo de começar a suprir a demanda futura por componentes automotivos.

Esta startup brasileira tem o sonho de criar órgãos usando bioimpressoras 3D

TissueLabs é uma  healthtech brasileira com apenas dois anos de vida – Foto: Divulgação

A TissueLabs, healthtech brasileira com apenas dois anos de vida, mantém conversas com quatro fundos de investimento — três deles brasileiros, segundo O Globo — para levantar US$ 2,5 milhões em um aporte do tipo seed, para startups em começo de carreira. A rodada deve acontecer nos próximos meses e deverá ser um grande reforço para a grande ambição da empresa: criar um coração humano em laboratório, usando bioimpressoras 3D.

Não será o primeiro dinheiro investido na TissueLabs. Já rolou um aporte de R$ 1,5 milhão em investimento anjo em junho do ano passado, liderado pelo economista Eduardo Zylberstajn, além de cerca de R$ 2 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) através do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe). Esta última verba financiou um projeto para industrializar a manufatura das biotintas — combinações de hidrogéis com células em altíssima resolução.

Outra conquista foi a abertura de um escritório em Lugano, na Suíça. Este passo permitiu a obtenção, no mês passado, de uma bolsa de cerca de 15 mil francos suíços (R$ 89,7 mil) da InnoSuisse, agência de inovação do país. 

Hoje, a startup oferece à comunidade científica os meios para fabricar órgãos e tecidos em laboratório. Ao mesmo tempo, desenvolve suas próprias linhas de pesquisa mirando na fabricação futura de órgãos e tecidos para serem vendidos. Um de seus produtos é uma bioimpressora chamada de TissueStart, que permitirá a impressão 3D de órgãos usando as tais biotintas.

Mas a tecnologia ainda está em desenvolvimento. O objetivo será “imprimir” órgãos transplantáveis, mas hoje só produz poucos centímetros de tecido. “Ainda há muitos gargalos. Não conseguimos células em escala suficiente para produzir grandes tecidos. A criação de sistemas de microvascularização é uma dificuldade ainda maior. Mas acreditamos que em 15, 20 anos, conseguiremos a escala que procuramos”, explicou o cofundador Gabriel Liguori.

Radiotelescópio para encontrar aliens

Legenda – Tecnologia nova pode detectar naves alienígenas autorreplicantes — se existirem – Foto: Divulgação

Em 1964, o astrofísico soviético Nikolai Kardashev propôs um método matemático para medir o grau de desenvolvimento tecnológico de uma civilização, independentemente do lugar no universo ela esteja estabelecida. Agora, um novo estudo sugere que o radiotelescópio FAST, da China, conseguiria detectar algumas das civilizações classificadas na escala Kardashev — se elas existirem.

De acordo com Zaza Osmanov, da Universidade Livre de Tbilisi, na Geórgia, o maior radiotelescópio do mundo poderá detectar a radiação de determinadas tecnologias alienígenas. Para isso, ele aliou a escala Kardashev e a ideia das sondas de von Neumann — uma espaçonave hipotética autorreplicante, projetada para investigar um alvo no universo e transmitir as informações obtidas de volta para quem as enviou.

Para chegar a essa conclusão, Osmanov trabalhou nos dois conceitos: sondas de von Neumann e escala Kardashev. No primeiro, ele deduziu que as espaçonaves certamente emitiriam uma determinada radiação no espectro eletromagnético, e estimou o tipo de radiação com base nos perfis de emissões térmicas e eletromagnéticas de qualquer “enxame” de máquinas.

Alguns pesquisadores alegam que, se uma civilização tecnológica existir por tempo o suficiente, provavelmente aprenderá a criar máquinas autorreplicantes. Então, é possível que elas estejam investigando o universo, talvez em nossa própria galáxia, rica em estrelas semelhantes ao Sol. Por outro lado, se naves de von Neumann alienígenas existirem mesmo, podemos determinar o nível da civilização que as criou na escala Kardashev.

Originalmente, a escala Kardashev apresenta três níveis: a capacidade de aproveitar toda a energia potencial de um planeta, de uma estrela, e de uma galáxia. A humanidade se encontra ainda em uma pontuação inferior ao primeiro nível, já que ainda não conseguimos aproveitar todo o potencial de energia da Terra. Obviamente, ainda não podemos criar máquinas autorreplicantes.

Uma civilização do tipo II, no entanto, já poderia criar sondas de von Neumann, que por sua vez emitiriam uma certa radiação à medida que avançam pela galáxia em busca de algo interessante para reportar ao seu “planeta natal”. Tais naves provavelmente começariam a se expandir, usando todos os recursos disponíveis nos asteroides, luas e mundos por onde passassem, focando em sua própria reprodução. Isso poderia ser perigoso para a Terra, por sinal.

Foto/Destaque: Divulgação

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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